segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Síntese
De acordo com os que me conceberam sou fruto de alguns minutos de um bom sexo feito ao final de um baile de carnaval . Talvez não, mas que assim seja.
Ás 20:58 h do dia 11 de novembro abri meus pulmões para esse mundo estranho, repleto de rostos esquisitos, pessoas maravilhosas e seres deprimentes. Viria a gostar desta data anos mais tarde, ao saber que pela astrologia sofro influência de um animal noturno e perigoso.
Na infância, fui uma criança aparentemente normal. A filha do meio cujas travessuras não tinham a graça da mais velha ou a ingenuidade da mais nova. Sim, fui uma criança feliz. Sonhava com o dia em que me aparecesse um disco voador ou um cometa, e todas as noites tentava intensamente imaginar como seria o nada.
Mas, foi na adolescência que comecei a sentir a vida pulsar. Aos 15 anos rasguei o ventre da natureza. Conheci o sexo, as drogas, o rock and roll, o amor, a dor. Aos 18 admirava os que sabiam o que queriam porque minha única certeza era a certeza do que não gostava.
Logo depois veio a crise do existencialismo de mãos dadas com as cobranças desse mundo de merda, consumido assim anos preciosos e essenciais para a minha futura transformação em Mulher – isso mesmo, com letra maiúscula e com toda a carga que a palavra traz.
Foi então que aconteceu a melhor viagem da minha vida. Atravessei o Pacífico e aterrissei dentro de mim mesma. Na volta tive algumas perdas, alguns pedaços arrancados cujas cicatrizes permanecem em minha carne e minha memória.
Hoje, percebo que não estou aqui para passar pela vida, e, o que nela há de mais importante são as pessoas que cruzam de alguma forma nossos caminhos efêmeros. Sejam elas Lenons, Ches ou Hitllers. Descubro agora que meu único prazer constante é o de SER. E isso... bom, isso pode ser tema para um delicioso papo - de – botequim.
Ás 20:58 h do dia 11 de novembro abri meus pulmões para esse mundo estranho, repleto de rostos esquisitos, pessoas maravilhosas e seres deprimentes. Viria a gostar desta data anos mais tarde, ao saber que pela astrologia sofro influência de um animal noturno e perigoso.
Na infância, fui uma criança aparentemente normal. A filha do meio cujas travessuras não tinham a graça da mais velha ou a ingenuidade da mais nova. Sim, fui uma criança feliz. Sonhava com o dia em que me aparecesse um disco voador ou um cometa, e todas as noites tentava intensamente imaginar como seria o nada.
Mas, foi na adolescência que comecei a sentir a vida pulsar. Aos 15 anos rasguei o ventre da natureza. Conheci o sexo, as drogas, o rock and roll, o amor, a dor. Aos 18 admirava os que sabiam o que queriam porque minha única certeza era a certeza do que não gostava.
Logo depois veio a crise do existencialismo de mãos dadas com as cobranças desse mundo de merda, consumido assim anos preciosos e essenciais para a minha futura transformação em Mulher – isso mesmo, com letra maiúscula e com toda a carga que a palavra traz.
Foi então que aconteceu a melhor viagem da minha vida. Atravessei o Pacífico e aterrissei dentro de mim mesma. Na volta tive algumas perdas, alguns pedaços arrancados cujas cicatrizes permanecem em minha carne e minha memória.
Hoje, percebo que não estou aqui para passar pela vida, e, o que nela há de mais importante são as pessoas que cruzam de alguma forma nossos caminhos efêmeros. Sejam elas Lenons, Ches ou Hitllers. Descubro agora que meu único prazer constante é o de SER. E isso... bom, isso pode ser tema para um delicioso papo - de – botequim.