domingo, 30 de maio de 2010
Mulher com Ânfora
O mais belo chafariz art-decor da cidade.
A escultura em bronze de Humberto Cozzo depois de embelezar a frente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (1934) e o Largo da Carioca (1950) ficou anos dormindo no antigo Viveiro de Plantas do Caju, no Departamento de Parques e Jardins.
O novo lar chegou em 4 de Abril de 1988: O jardim em frente a Igreja da Candelária.
A escultura em bronze de Humberto Cozzo depois de embelezar a frente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (1934) e o Largo da Carioca (1950) ficou anos dormindo no antigo Viveiro de Plantas do Caju, no Departamento de Parques e Jardins.
O novo lar chegou em 4 de Abril de 1988: O jardim em frente a Igreja da Candelária.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
A arte de quebrar copos vazios
*Ocupo todos os vazios de falar costurando enigmas mudos.
Meus quereres é, não são, tudo isso – tão pequenos e transparentes: limitado fantasma sem vigília, solto, só eu vago.
Meus quereres é quebra.
O velho preencher espaços vazios assombra e lança ao mundo.
Não quero. Lá (me) assusto, aqui para-ísos.
Meus quereres tem direção, o caminho não é, não sou, eu.
Ah! Cabem todos na mão que levanto até a altura da boca e beijo antes de soprá-los – meus doces e fugazes espaços vazios, sonhos de poemas futuros, meus quereres é pequeno fantasma sem vigília.
Do sopro formam-se tufões na não-espera e sonho mais poemas que destroem, devastam o verso sob minha língua.
Meus quereres é copo vazio, é vento.
Leia. Lamba. Rasgue.
Página por página atrás das paredes, paixão não se ensina.
Tenho duas almas e sei uma.
A outra entendo a ponta dos dedos em papéis escritos de mim quando chove e seu nome pulsa.
Meus quereres é seu nome sob a minha língua, não sei dizer.
Mas quebro.
Meus quereres é, não são, tudo isso – tão pequenos e transparentes: limitado fantasma sem vigília, solto, só eu vago.
Meus quereres é quebra.
O velho preencher espaços vazios assombra e lança ao mundo.
Não quero. Lá (me) assusto, aqui para-ísos.
Meus quereres tem direção, o caminho não é, não sou, eu.
Ah! Cabem todos na mão que levanto até a altura da boca e beijo antes de soprá-los – meus doces e fugazes espaços vazios, sonhos de poemas futuros, meus quereres é pequeno fantasma sem vigília.
Do sopro formam-se tufões na não-espera e sonho mais poemas que destroem, devastam o verso sob minha língua.
Meus quereres é copo vazio, é vento.
Leia. Lamba. Rasgue.
Página por página atrás das paredes, paixão não se ensina.
Tenho duas almas e sei uma.
A outra entendo a ponta dos dedos em papéis escritos de mim quando chove e seu nome pulsa.
Meus quereres é seu nome sob a minha língua, não sei dizer.
Mas quebro.
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